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Como Proceder

Atendimento inicial

O atendimento inicial de qualquer paciente, elegível ou não ao estudo, deverá seguir o protocolo de atendimento e de tratamento do CIATox de acordo com a monografia de Loxosceles (corticoterapia, medidas analgésicas, exames complementares, SALox (quando indicado)), de modo que não haja prejuízo para nenhum paciente.

Nesse primeiro atendimento já solicitar as imagens da lesão, através de duas fotos:

  • Uma panorâmica, que nos permita identificar qual segmento do corpo do paciente foi acometido e estimarmos a superfície comprometida
  • Uma aproximada, obtida entre 20 a 30cm da lesão, com uma régua milimetrada ao lado da lesão, mas sem ocluir a mesma.

Avaliação dos critérios de elegibilidade para participação

1. Serão selecionados pacientes vítimas de loxoscelismo cutâneo atendidos no estado de Santa Catarina que tenham feito contato, via equipe de saúde, com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox-SC) antes de iniciada qualquer terapia específica, sendo considerados os seguintes critérios diagnósticos:

  • Quadro cutâneo típico, caracterizado pela presença de uma placa marmórea, circundada por halo isquêmico, acompanhadas ou não de bolhas perilesionais, equimose e/ou edema endurado, acompanhado ou não por manifestações sistêmicas.
  • Quadro cutâneo atípico, com história clínica sugestiva, excluídos outros diagnósticos diferenciais, com manifestações viscerais caracterizadas por hemólise (a ser confirmada por anemia associada a reticulocitose, elevação de bilirrubinas e LDH), febre, hematúria/hemoglobinúria.
  • História sugestiva, sendo a aranha capturada e o gênero identificado pelo CIATox/SC.

2. Critérios de Inclusão

  • Maiores de 18 anos
  • Concordância e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE)

3. Critérios de Exclusão

  • Pacientes que receberam tratamento tópico que pode interferir na ação da pomada (inclusive álcool);
  • Pacientes gestantes ou lactante;
  • Pacientes cujas lesões necessitem desbridamento já no primeiro atendimento;
  • Pacientes com hiperssensibilidade a tetraciclina;

4. Atendimento realizado pelas Unidades (que já receberam nono lote dos tratamentos) das Regionais de Saúde de São Miguel do Oeste, Concórdia, Rio do Sul, Chapecó, Florianópolis, Joaçaba, Xanxerê, Mafra, Videira e Lages (verificar lista dos hospitais - disponível em Z:/Atendimento/Projeto loxosceles)

5. Caso o paciente seja elegível para a participação no estudo, após realização do atendimento, deve ser oferecido ao profissional de saúde responsável a possibilidade de convidar o paciente a participar do estudo. Assim, o profissional responsável pelo atendimento deverá explicar sobre o estudo ao paciente, e caso esse deseje participar, deverá coletar a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e enviar uma foto desse TCLE para o CIATox para que possamos armazená-lo.

REGIONAL DE SÃO MIGUEL DO OESTE:

  • ANCHIETA: PRONTO ATENDIMENTO
  • PALMA SOLA: HOSPITAL PALMA SOLA
  • GUARACIABA: HOSPITAL SÃO LUCAS
  • SÃO MIGUEL DO OESTE: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA (Secretaria de Saúde)
  • IPORÃ DO OESTE: INSTITUIÇÃO HOSPITALAR NOSSA SENHORA DAS MERCÊS
  • DESCANSO: CENTRO MUNICIPAL DE SAÚDE
  • SÃO JOSÉ DO CEDRO: ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE HOSPITALAR CEDRO
  • DIONÍSIO CERQUEIRA: HOSPITAL MUNICIPAL DE DIONÍSIO CERQUEIRA
  • ITAPIRANGA: HOSPITAL SAGRADA FAMÍLIA
  • MONDAÍ: ASSOCIAÇÃO HOSPITALAR DE MONDAÍ
  • TUNÁPOLIS: UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE/HOSPITAL
  • GUARUJÁ DO SUL: HOSPITAL GUARUJÁ DO SUL
  • PARAÍSO: UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
  • SÃO JOÃO DO OESTE: HOSPITAL SANTA CASA RURAL

REGIONAL DE CONCÓRDIA:

  • PERITIBA: UNIDADE SANITÁRIA GILBERTO LUIZ DALLEGRAVE

ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE HOSPITALAR SÃO CAMILO (PERITIBA)

  • SEARA: HOSPITAL SÃO ROQUE

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA MUNICIPAL (SEARA)

  • IRANI: PRONTO ATENDIMENTO MUNICIPAL
  • IPUMIRIM: HOSPITAL SÃO CAMILO
  • ITÁ: HOSPITAL SÃO PEDRO
  • XAVANTINA: UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE (UNIDADE SEDE DE XAVANTINA)
  • IPIRA: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

REGIONAL DE RIO DO SUL:

  • RIO DO SUL: HOSPITAL REGIONAL ALTO VALE DE RIO DO SUL
  • IMBUIA: HOSPITAL MUNICIPAL DE IMBUIA
  • TROMBUDO CENTRAL: HOSPITAL DE TROMBUDO CENTRAL
  • POUSO REDONDO: HOSPITAL ANNEGRET NEITZKE
  • VITOR MEIRELES: HOSPITAL DE VITOR MEIRELES
  • IBIRAMA: HOSPITAL DR. WALDOMIRO COLAUTTI
  • VIDAL RAMOS: HOSPITAL DE VIDAL RAMOS
  • ITUPORANGA: HOSPITAL BOM JESUS
  • TAIÓ: HOSPITAL DONA LISETE
  • SALETE: HOSPITAL SANTA TEREZINHA
  • PRESIDENTE GETÚLIO: HOSPITAL DE PRESIDENTE GETÚLIO
  • AURORA: Aguarda nome instituição

REGIONAL DE CHAPECÓ:

  • CORONEL FREITAS: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
  • MARAVILHA: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
  • CHAPECÓ: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
  • DEMAIS MUNICÍPIOS (fluxo de segunda até sexta-feira): GERENCIA REGIONAL DE SAÚDE DE CHAPECÓ

REGIONAL DE FLORIANÓPOLIS:

  • FLORIANÓPOLIS: HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
  • ANGELINA, ANITÁPOLIS, SÃO BONIFÁCIO, PALHOÇA, ALFREDO WAGNER, ÁGUAS MORNAS, ANTÔNIO CARLOS, BIGUAÇU, CANELINHA, GAROPABA, GOV. CELSO RAMOS, LEOBERTO LEAL, MAJOR GERCINO, NOVA TRENTO, PAULO LOPES, RANCHO QUEIMADO, SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA, SÃO JOÃO BATISTA, SÃO JOSÉ, STO. AMARO DA IMPERATRIZ, TIJUCAS: MACRO REGIONAL DE SAÚDE DE FLORIANÓPOLIS

REGIONAL DE JOAÇABA:

  • CAMPOS NOVOS: UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
  • JOAÇABA: POSTO DE SAÚDE CENTRAL
  • LACERDÓPOLIS: UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
  • HERVAL D´OESTE: UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO
  • TANGARÁ: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

REGIONAL DE XANXERÊ:

  • SÃO DOMINGOS: CENTRO DE SAÚDE SANTA PAULINA / UNIDADE DE SAÚDE ARI BORTOLI
  • XANXERÊ: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
  • ABELARDO LUZ: UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE ANGELA NARDINO BORTONCELLO
  • IPUAÇU: UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
  • XAXIM: HOSPITAL FREI BRUNO

REGIONAL DE MAFRA:

  • CAMPO ALEGRE: HOSPITAL SÃO LUIZ
  • MAFRA: UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA de MAFRA)
  • RIO NEGRINHO: FUNDAÇÃO HOSPITALAR RIO NEGRINHO
  • ITAIÓPOLIS: FUNDAÇÃO HOSPITALAR SANTO ANTÔNIO
  • MONTE CASTELO: UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA de MONTE CASTELO)
  • PAPANDUVA: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

REGIONAL DE VIDEIRA:

  • VIDEIRA: UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO
  • CAÇADOR: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
  • CURITIBANOS: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

HOSPITAL HÉLIO ANJOS ORTIZ

REGIONAL DE LAGES:

  • SÃO JOAQUIM: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
  • BOM RETIRO: HOSPITAL
  • CAMPO BELO DO SUL: HOSPITAL
  • SÃO JOSÉ DO SERRITO: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
  • LAGES: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E UPA

Registro de dados, fotos e contato

Uma vez tendo concordado em participar do estudo deverá ser feito o registro dos dados do caso:

1. Dados do paciente: Devemos obter todos os dados do paciente, inclusive um número de telefone onde o mesmo possa ser contactado – é importante conferir que esse número existe e funciona.

2. Controle da distribuição: Contatar a equipe do projeto.

3. Registro das imagens: Devemos então registrar as primeiras imagens da lesão, através de duas fotos:

  • Uma panorâmica, que nos permita identificar qual segmento do corpo do paciente foi acometido e estimarmos a superfície comprometida
  • Uma aproximada, obtida entre 20 a 30cm da lesão, com uma régua milimetrada ao lado da lesão, mas sem ocluir a mesma.

4. Uso da Pomada: Em seguida, o paciente deve ser orientado a aplicar levemente a pomada 2x ao dia por 10 dias sobre a lesão, preferencialmente sem ocluir a lesão com um curativo.

5. Preenchimento do cartão: Também devemos orientar o paciente a usar e preencher o seu cartão de participação, onde será possível registrar os dias em que devemos obter novas imagens, o tratamento que o paciente vem recebendo além da pomada (analgésicos, se recebeu ou não o SALox, corticoterapia) e outros sinais e sintomas apresentados pelo paciente.

6. Enviar para o celular do CIATox (48) 9.9171-0094 (WhatsApp - Grupo Suporte ao Projeto) a inclusão do novo caso para acompanhamento.

7. Sempre que for recebida uma foto no WhatsApp do CIATox, imediatamente reencaminhar essa imagem para o celular do projeto seguido do número da ficha e do dia em que foi recebida a imagem. Não é necessário anexar a imagem na ficha do CIATox nesse momento - a própria equipe do projeto fará essa função.

O acompanhamento

Nos dias previamente acordados (dias 2, 5 e 10 de tratamento) devemos entrar novamente em contato com o paciente para que obtenhamos novas fotos – sempre com a régua ao lado da lesão – essa medida é a mais importante para que possamos acompanhar a evolução da lesão e a eficácia da terapia proposta. Esse acompanhamento também é importante para que possamos avaliar eventuais efeitos adversos apresentados pelo paciente, situação em que se os mesmos tiverem sido causados pela pomada, deveremos suspender seu uso e retirarmos o paciente do estudo.

Fluxograma

Fluxograma_Projeto_Loxosceles.jpgFluxograma_Projeto_Loxosceles.jpg